Vendedora diz ter sido agredida e expulsa de farmácia em CG

“Eu quero justiça. Não é porque a gente é homossexual que vamos admitir que qualquer pessoa bata na gente, principalmente um homem. Aquilo é um monstro”. Essas são as palavras de uma mulher que diz ter sido agredida por um funcionário de uma farmácia no Centro de Campina Grande, no Agreste da Paraíba. A vítima registrou um boletim de ocorrência na Central de Polícia nesta segunda-feira (30).

Segundo a mulher, a agressão aconteceu na última quinta-feira (26) e o motivo foi o preconceito do homem pela sua opção sexual. A denúncia só foi feita nesta segunda-feira porque a vítima disse que estava com medo.

“Ele (o funcionário) começou a sorrir e ficou olhando para os amigos deles quando a gente entrou na farmácia. Ele me mandou tomar naquele lugar. Aí minha companheira disse assim, respeite ela e pegou um frasco de remédio e jogou nele. Aí quando jogou, a gente deu as costas e eu mandei ele para aquele canto também. Ele nos pegou pelos cabelos, tem nas filmagens e tudo, e jogou no chão como dois mamulengos”, lamentou.

A vítima é vendedora de roupas em Campina Grande. Ela vai passar pelo exame de corpo e delito para comprovar a possível agressão. “Eu vou fazer o exame, mesmo doente e passando mal. No momento lá eu chamei a polícia e eles me orientaram para procurar a delegacia. Ele (o funcionário) me chamou de sapatão velha safada e de verme. Eu peço justiça porque pode acontecer com outra pessoa. Eu vou até o fim. Ele vai ter que pagar”, finalizou a mulher.

A reportagem do portal OP9 tentou entrar em contato com a direção da farmácia para saber o posicionamento da direção, mas as nossas ligações não foram atendidas.

Redação com Portal OP9